segunda-feira, 30 de maio de 2011

Você pode voltar para casa

Terça                                      




No início do século XX, o romancista Thomas Wolfe escreveu um clássico literário, You Can’t Go Home Again [Você não Pode Voltar para Casa], sobre um homem que deixa sua família de origem humilde no sul, vai para Nova York, faz sucesso como escritor, e depois procura retornar às suas raízes. Não foi uma transição fácil; daí o título do livro.

4. Na história do filho pródigo, quem é que faz a longa viagem para buscar a reconciliação? Compare com a parábola da ovelha perdida e da moeda perdida. Qual é a diferença importante?

4  Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?
5  Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo.
6  E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.
7  Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
8  Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la?
9  E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.
10  Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende. Lc 15:4-10

Talvez nas duas outras parábolas, os objetos perdidos nem mesmo soubessem que estavam perdidos (no caso da moeda, certamente), e não poderiam voltar, mesmo que tentassem. No caso do filho pródigo, ele se afastou da “verdade”, por assim dizer, e somente depois que se encontrava nas trevas (Jo 11:9, 10 -  Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.) percebeu quão perdido estava. Ao longo da história da salvação, Deus teve que lidar com os que, tendo luz, propositadamente se afastaram dessa luz e seguiram seu próprio caminho. A boa notícia dessa parábola é que, no caso dessas pessoas, mesmo as que viraram as costas para Deus, mesmo depois de ter conhecido Sua bondade e amor, o Senhor ainda estava disposto a restaurá-las à posição que tiveram antes, em Sua família da aliança. Porém, assim como o jovem escolheu sair de casa por sua própria livre vontade, ele teve que escolher voltar, por sua própria livre vontade. Conosco funciona da mesma forma.

O que é igualmente interessante sobre essas parábolas é o contexto em que foram ditas. Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Lucas 15:1-2. Observe as diferentes pessoas que estavam ouvindo o que Jesus dizia. Que mensagem poderosa deveria ser para nós o fato de que, em vez de apresentar advertências sobre eventos apocalípticos do tempo do fim ou sobre juízo e condenação sobre os impenitentes, Jesus falou por parábolas, mostrando o intenso amor e cuidado do Pai por todos os perdidos, independentemente do que os levou a essa condição.

Você conhece pessoas que se afastaram de Deus? Que esperança você pode tirar dessa história de que nem tudo está perdido? Qual é a importância da oração pelos que ainda não aprenderam a lição que o filho pródigo aprendeu de forma tão dolorosa?         





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