segunda-feira, 6 de junho de 2011

A investigação

Quinta                                            




Como foi declarado ontem, a menos que você creia que a pessoa “salva”, nunca poderá se perder, é difícil não imaginar uma separação final entre os que foram vestidos com Sua justiça e os que estão apenas alegando estar. Este é essencialmente o assunto dessa parábola. Novamente, para uma religião baseada, não em nossas próprias obras, mas nas obras de outra Pessoa em nosso favor (que nós aceitamos pela fé), como não haveria essa divina separação final?

5. Leia Eclesiastes 12:14 e 1 Coríntios 4:5 à luz de Mateus 22:11. O que será revelado pelo juízo?

Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más. Ec 12:14

Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus. 1Coríntios 4:5

Como adventistas do sétimo dia, com nosso entendimento do grande conflito (Ler Jó 1; 2)

7  Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;
8  todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles.
9  E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. Ap 12:7-9; 

Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; 1Pe 5:8; 

e o interesse de todo o Universo nessa grande controvérsia

Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros. (Dn 7:10) 

Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. 1Co 4:9 

para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, Ef 3:10

podemos facilmente rejeitar o argumento de 2 Timóteo 2:19: “O Senhor conhece os que Lhe pertencem”, usado contra a ideia de que uma investigação das obras seja bíblica. O Senhor conhece os que Lhe pertencem, mas as outras criaturas do Universo não conhecem.

É muito importante que mantenhamos em mente o quadro global: o interesse de todo o Universo no que está acontecendo aqui com relação ao pecado, rebelião, salvação e o plano de Deus para lidar com tudo isso de forma aberta, reta e justa.

A própria ideia de um julgamento, em si, pressupõe algum tipo de investigação, não é? Examine Gênesis 3:9-19: desde o primeiro momento após a entrada do pecado, Deus Se envolveu diretamente, fazendo perguntas cujas respostas Ele já conhecia. Assim como essa “investigação” não foi por causa de Si mesmo (ela ajudou Adão e Eva a entender a gravidade do que tinham feito), o mesmo pode ser dito do juízo “investigativo”: ele não revela nada novo para Deus; é feito para o benefício de outros.

Assim como no julgamento de Gênesis, em que a graça de Deus anulou a sentença de morte (veja Gn 3:15), Sua graça fará o mesmo por todos os verdadeiros seguidores de Deus, agora e no dia do julgamento, quando eles mais necessitarão dela!

Uma investigação de suas obras? Você tem dúvida de que precisa ter a justiça de Cristo o envolvendo o tempo todo, ou de que a salvação deve ser pela graça e não pelas obras? Que esperança você teria se, quando todas as suas obras fossem investigadas, você não estivesse coberto pelo manto de Cristo?

Sexta                                              Estudo adicional


Leia de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 307-319: “Diante do Supremo Tribunal”.

O plano da redenção tinha um propósito ainda mais vasto e profundo do que a salvação do homem. Não foi para isto apenas que Cristo veio à Terra; não foi simplesmente para que os habitantes deste pequeno mundo pudessem considerar a lei de Deus como devia ser considerada; mas foi para reivindicar o caráter de Deus perante o Universo” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 68).

Todavia, Satanás não foi então destruído. Os anjos não perceberam, nem mesmo aí, tudo quanto se achava envolvido no grande conflito. Os princípios em jogo deviam ser mais plenamente revelados. E por amor do homem, devia continuar a existência de Satanás. Assim como os anjos, o homem devia ver o contraste entre o Príncipe da Luz e o das trevas. Cumpria-lhe escolher a quem servir” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 761).

Perguntas para reflexão:
1. Pense na história cristã, pense em todas as coisas horríveis feitas por cristãos professos, e muitas vezes em nome de Jesus. Pense em quanto as pessoas têm usado a fé como um disfarce, uma capa, uma justificativa para alguns crimes horríveis. Como esse fato lamentável nos ajuda a entender melhor a necessidade do tipo de separação que deve haver entre os professos seguidores de Jesus, conforme revelado nessa parábola e em outros textos bíblicos?
2. Ellen G. White deixa claro que o manto de Cristo representa a justiça de Jesus, que não apenas nos veste, ou justifica, mas também nos transforma à Sua imagem e nos permite refletir Seu caráter em nossa vida. Como devemos entender as diferenças entre essas duas verdades essenciais, e por que é importante que as compreendamos?
3. Reflita sobre a realidade do grande conflito. Quanto ela nos afeta e influencia nossa teologia como adventistas do sétimo dia? Examine a Bíblia e reúna todos os textos que você conseguir encontrar, que mostrem como esse tema é bíblico e importante.





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