terça-feira, 21 de junho de 2011

Num piscar de olhos

Quarta                                 




Inquestionavelmente, estar alguém revestido de Cristo é ser uma nova pessoa em Jesus. É ser restaurado, pelo menos em alguma coisa, “segundo a imagem dAquele que o criou” (Cl 3:10). Incontável número de pessoas têm nascido e ainda hoje ostentam o testemunho da realidade do que o Senhor tem feito nelas e por elas. Muitos de nós, independentemente de nossas faltas, lutas e quedas, testemunhamos a realidade do que significa estar revestidos de Jesus.

Todavia, sejamos honestos: Se o que Cristo fez por nós findasse com esta vida aqui, no fim – quer estivéssemos revestidos de Cristo ou não – a sepultura ainda nos esperaria. Nesta vida, muitos têm sofrido bastante por Jesus e pela fé que abraçaram. Quaisquer que sejam as recompensas imediatas, o que são elas, em contraste com a verdadeira recompensa que nos aguarda na segunda vinda de Cristo?

6. Leia 1Coríntios 15:49-55. Que grande esperança está presente nesse texto? Procure identificar as palavras que têm a mesma ideia de “revestir” ou “estar revestido”.
49  E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.
50  Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.
51 Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos,
52  num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
53  Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.
54  E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.
55  Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? 1Coríntios 15:49-55

Nos versos 53 e 54, o verbo (frequentemente traduzido como “vestido”) é o mesmo que nós já vimos. Aqui, porém, o apóstolo o toma a um nível totalmente novo. Estar revestido de Cristo não significa apenas ostentar a imagem moral de Jesus, refletir Seu caráter e viver os princípios que Ele nos ensinou. Em outras palavras, não é apenas uma mudança legal ou moral. Também inclui uma radical mudança física. Nossa carne mortal, dolorida, ferida e agonizante, será revestida com o mesmo tipo de corpo imortal que Jesus teve ao ressurgir. Trata-se de uma mudança de vestimentas e de vestir um novo traje! Essa é a esperança reservada para nós, a última esperança que realmente torna valiosa nossa fé

12 Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?
13  E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou.
14  E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé;
15  e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam.
16  Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.
17  E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
18  E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.
19  Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. (1Co 15:12-19).

A maioria de nós (particularmente enquanto envelhecemos) compreende a fragilidade e instabilidade da carne, em nós mesmos ou nos outros. Tendo a esperança revelada nesses versos, o que o mundo poderia oferecer, para nos convencer de que vale a pena perder essas promessas? 





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