domingo, 9 de outubro de 2011

Unidade na diversidade

Terça                                      



 

1  Catorze anos depois, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé, levando também a Tito.
2  Subi em obediência a uma revelação; e lhes expus o evangelho que prego entre os gentios, mas em particular aos que pareciam de maior influência, para, de algum modo, não correr ou ter corrido em vão.
3  Contudo, nem mesmo Tito, que estava comigo, sendo grego, foi constrangido a circuncidar-se.
4  E isto por causa dos falsos irmãos que se entremeteram com o fim de espreitar a nossa liberdade que temos em Cristo Jesus e reduzir -nos à escravidão;
5  aos quais nem ainda por uma hora nos submetemos, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós.
6  E, quanto àqueles que pareciam ser de maior influência (quais tenham sido, outrora, não me interessa; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que me pareciam ser alguma coisa nada me acrescentaram;
7  antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão
8  (pois aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão também operou eficazmente em mim para com os gentios)
9  e, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão;
10  recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer. Gálatas 2:1-10

3. Leia Gálatas 2:1-10. Paulo disse: Os falsos irmãos “infiltraram-se em nosso meio para espionar a liberdade que temos em Cristo Jesus e nos reduzir à escravidão” (Gl 2:4, NVI). Do que os cristãos são livres? Como podemos experimentar essa liberdade? 

31  Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos;
32  e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
33  Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu: Sereis livres?
34  Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
35  O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre.
36  Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. Jo 8:31-36; 

6  sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;
7  porquanto quem morreu está justificado do pecado. Rm 6:6, 7; 

2  Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
3  Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, Rm 8:2, 3; 

23  Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se.
24  De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.
25  Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio. Gl 3:23-25; 

7  De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.
8 Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são; Gl 4:7, 8; 

14  Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,
15  e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Hb 2:14, 15

Aliberdade, como condição da experiência cristã, é um conceito importante para Paulo. Ele usou essa palavra mais frequentemente do que qualquer outro autor do Novo Testamento, e, no livro de Gálatas, as palavras livre e liberdade ocorrem várias vezes. Liberdade, no entanto, para os cristãos significa ser livre em Cristo. É a oportunidade de ter uma vida de livre devoção a Deus. Envolve a liberdade da escravidão dos desejos de nossa natureza pecaminosa (Rm 6), liberdade da condenação da lei (Rm 8:1, 2
 - Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.) e liberdade do poder da morte (Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? - 1Co 15:55).

1  Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?
2  De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?
3  Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?
4  Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.
5  Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição,
6  sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;
7  porquanto quem morreu está justificado do pecado.
8  Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,
9  sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.
10  Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
11  Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.
12  Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões;
13  nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.
14  Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.
15  E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!
16  Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?
17  Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;
18  e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
19  Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
20  Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça.
21  Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte.
22  Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;
23  porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.  Rm 6

4. Os apóstolos reconheceram que a Paulo “havia sido confiada a pregação do evangelho aos incircuncisos, assim como a Pedro, aos circuncisos” (Gl 2:7, NVI). O que isso sugere sobre a natureza da unidade e diversidade dentro da igreja?

Os apóstolos reconheceram que Deus havia chamado Paulo para pregar o evangelho aos gentios, assim como havia chamado Pedro para pregar aos judeus. Em ambos os casos, o evangelho era o mesmo, mas a forma de ser apresentado dependia do povo ao qual os apóstolos estavam tentando alcançar. Implícito nesse verso “
está o importante reconhecimento de que uma e a mesma fórmula deve ser ouvida de diversas maneira e ter diferente força nos variados contextos sociais e culturais... É justamente essa unidade que é a base da unidade cristã, precisamente como a unidade na diversidade” (James D. G. Dunn, The Epistle to the Galatians [A Epístola aos Gálatas], Peabody, Massachusetts: Hendrickson Publishers, Inc., 1993, p. 106).

Até que ponto devemos estar abertos a métodos de evangelismo e testemunho que nos tirem da nossa “zona de conforto”? Existem formas de evangelismo que o incomodam? Quais são elas? Por que o incomodam? Você precisa ter a mente mais aberta para essas coisas? 



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