terça-feira, 15 de maio de 2012

Evangelismo corporativo e testemunho (estudo nº 07)






E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros (2Tm 2:2, NVI).

Leituras da semana: Ec 4:9-12; Sl 37; Fp 1:5-18; Ef 4:15, 16; Cl 1:28, 29

Pensamento-chave: A disseminação da verdade de Deus não se limita aos ministros. A verdade deve ser espalhada por todos os que alegam ser discípulos de Cristo.

Como vimos, é importante que todos os cristãos reconheçam o potencial que Deus lhes deu. As Escrituras dão muitos exemplos nos quais os cristãos usaram seus dons enquanto trabalhavam com os líderes em uma equipe do ministério de evangelismo.

E, navegando de Pafos, Paulo e seus companheiros dirigiram-se a Perge da Panfília. João, porém, apartando-se deles, voltou para Jerusalém. Atos 13:13, neste verso a referência de Lucas a “Paulo e seus companheiros” sugere que o apóstolo Paulo era o líder reconhecido de um grupo missionário que incluía Barnabé (v. 1). Lucas nos diz que, às vezes, o trabalho missionário de Paulo e Barnabé demostra que eles trabalhavam juntos

Mas os judeus instigaram as mulheres piedosas de alta posição e os principais da cidade e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, expulsando-os do seu território.  At 13:50

Em Icônio, Paulo e Barnabé entraram juntos na sinagoga judaica e falaram de tal modo, que veio a crer grande multidão, tanto de judeus como de gregos.  At 14:1

Às vezes é difícil para alguém se envolver no programa de evangelismo e testemunho na igreja local porque os líderes não estão constantemente procurando pessoas capacitadas para incorporar nessa obra.

Na semana passada, estudamos a contribuição individual dos membros em relação ao evangelismo e testemunho da igreja. Nesta semana, consideraremos alguns aspectos das estratégias corporativas da igreja e como os indivíduos podem se envolver.

Domingo              Permitindo que a mão esquerda e a direita saibam


Muitas pessoas na igreja estão envolvidas, enquanto outras, por várias razões, atuam relativamente pouco. De toda maneira, as pessoas muitas vezes não sabem o que sua igreja está planejando nem em que direção trabalha. Consequentemente, não percebem como as atividades em que estão envolvidas contribuem para alcançar os objetivos gerais da igreja.

1. Quais são as vantagens de trabalhar em grupo no contexto profissional e social? Podemos aplicar essa verdade ao contexto missionário? 

9  Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
10  Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante.
11  Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
12  Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade. Ec 4:9-12

Esses versos descrevem os benefícios da ajuda mútua, do apoio e cuidado em qualquer situação. O que é verdade para duas ou três pessoas também é verdade para a igreja local. Para que as bênçãos descritas em Eclesiastes 4:9-12 se realizem, cada pessoa deve estar ciente do que os outros estão fazendo ou planejando. Se as pessoas não têm conhecimento disso, como podem saber que tipo de apoio é necessário e quando? Assim, se os membros não conhecem o programa de testemunho e evangelismo da igreja, como poderão ajudar? Infelizmente, devido à falta de apoio, os que estão na linha de frente do testemunho e evangelismo às vezes pensam que ninguém se preocupa com esse ministério vital, quando, na realidade, o problema é que os outros membros não sabem o que está acontecendo.

2. Que tarefas de apoio foram realizadas por Lídia e pelo carcereiro? Como essas atividades contribuíram para a missão geral de pregar o evangelho?

14 Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia.
15  Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso.
33  Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus.
34  Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus. At 16:14-15, 33-34

Inicialmente pode parecer que certas atividades não têm nenhuma relação com as estratégias de evangelismo e testemunho da igreja. Mas, após um exame mais aprofundado, elas se revelam vitais ao processo geral. Os que proveem alimentação e abrigo para um evangelista visitante desempenham parte essencial, assim como os que recepcionam as pessoas que comparecem às reuniões. Muitos membros da igreja se dispõem a apoiar quando sabem qual é o programa, o que é necessário e quando estão certos de que sua contribuição é parte integrante do programa geral da igreja. Nesse contexto, é importante permitir que “a mão direita saiba o que a mão esquerda está fazendo”.



Segunda                                   Planejando juntos

Muitas vezes, o planejamento dos objetivos e estratégias para evangelismo e testemunho, envolve pouquíssimas pessoas. Então, quando os planos são estabelecidos, aquelas poucas pessoas se lançam na tarefa de tentar envolver os outros nas fases de implementação. É muito melhor envolver um grupo maior desde o início. Por isso, o Manual da Igreja Adventista do Sétimo Dia afirma que a principal preocupação da comissão da igreja é o trabalho de planejar e promover o evangelismo em todas as suas fases.

3. O que deve caracterizar o culto oferecido a Deus? Que vantagem esse princípio pode trazer ao trabalho evangelístico? Quais são os prejuízos da falta de planejamento ou de um plano inadequado para o evangelismo?

Tudo, porém, seja feito com decência e ordem. 1Co 14:40

Há uma série de erros que as igrejas podem cometer ao considerar seu envolvimento no testemunho e evangelismo. Elas podem definir os alvos, mas deixar de apresentar estratégias necessárias para alcançá-los. Podem tentar trabalhar com algumas estratégias sem fixar nenhum alvo definido, ou podem tentar fazer as duas coisas, mas sem considerar um processo de avaliação. Alvos e planos caminham lado a lado, mas os objetivos sempre vêm em primeiro lugar, para que sejam estabelecidos os planos que permitam alcançar tais objetivos. Além disso, é o processo de avaliação que ajuda a manter a igreja no caminho certo e mede o progresso em direção aos seus objetivos.

Cada igreja deve estar ciente do conceito de propriedade do objetivo. Os que estabelecem objetivos e estão envolvidos no planejamento estratégico são tipicamente os que aderem ao processo e seguem na mesma direção. É importante, portanto, que tantas pessoas quanto possível deem alguma contribuição em cada fase do planejamento, a fim de que elas também tenham um senso de propriedade. Se isso não acontecer, muito provavelmente, os planos a longo prazo passarão a ser propriedade de alguns poucos escolhidos que lutarão para cumpri-los. Nesse caso, o sucesso é improvável.

4. Que certeza podemos ter em relação ao sucesso das nossas atividades de testemunho, evangelismo e muitas outras coisas? Que princípios e promessas Deus tem para nós diante desses desafios?

1 Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
2  Pois eles dentro em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde.
3  Confia no SENHOR e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade.
4  Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração.
5  Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.
6  Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia.
7 Descansa no SENHOR e espera nele, não te irrites por causa do homem que prospera em seu caminho, por causa do que leva a cabo os seus maus desígnios.
8  Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal.
9  Porque os malfeitores serão exterminados, mas os que esperam no SENHOR possuirão a terra.
10  Mais um pouco de tempo, e já não existirá o ímpio; procurarás o seu lugar e não o acharás.
11  Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz.
12  Trama o ímpio contra o justo e contra ele ringe os dentes.
13  Rir-se-á dele o Senhor, pois vê estar-se aproximando o seu dia.
14  Os ímpios arrancam da espada e distendem o arco para abater o pobre e necessitado, para matar os que trilham o reto caminho.
15  A sua espada, porém, lhes traspassará o próprio coração, e os seus arcos serão espedaçados.
16  Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios.
17  Pois os braços dos ímpios serão quebrados, mas os justos, o SENHOR os sustém.
18  O SENHOR conhece os dias dos íntegros; a herança deles permanecerá para sempre.
19  Não serão envergonhados nos dias do mal e nos dias da fome se fartarão.
20  Os ímpios, no entanto, perecerão, e os inimigos do SENHOR serão como o viço das pastagens; serão aniquilados e se desfarão em fumaça.
21 O ímpio pede emprestado e não paga; o justo, porém, se compadece e dá.
22  Aqueles a quem o SENHOR abençoa possuirão a terra; e serão exterminados aqueles a quem amaldiçoa.
23  O SENHOR firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz;
24  se cair, não ficará prostrado, porque o SENHOR o segura pela mão.
25  Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão.
26  É sempre compassivo e empresta, e a sua descendência será uma bênção.
27  Aparta-te do mal e faze o bem, e será perpétua a tua morada.
28  Pois o SENHOR ama a justiça e não desampara os seus santos; serão preservados para sempre, mas a descendência dos ímpios será exterminada.
29  Os justos herdarão a terra e nela habitarão para sempre.
30  A boca do justo profere a sabedoria, e a sua língua fala o que é justo.
31  No coração, tem ele a lei do seu Deus; os seus passos não vacilarão.
32  O perverso espreita ao justo e procura tirar-lhe a vida.
33  Mas o SENHOR não o deixará nas suas mãos, nem o condenará quando for julgado.
34 Espera no SENHOR, segue o seu caminho, e ele te exaltará para possuíres a terra; presenciarás isso quando os ímpios forem exterminados.
35  Vi um ímpio prepotente a expandir-se qual cedro do Líbano.
36  Passei, e eis que desaparecera; procurei-o, e já não foi encontrado.
37  Observa o homem íntegro e atenta no que é reto; porquanto o homem de paz terá posteridade.
38  Quanto aos transgressores, serão, à uma, destruídos; a descendência dos ímpios será exterminada.
39  Vem do SENHOR a salvação dos justos; ele é a sua fortaleza no dia da tribulação.
40  O SENHOR os ajuda e os livra; livra-os dos ímpios e os salva, porque nele buscam refúgio. Sl 37



Terça                               Trabalhando em equipe

É lógico pensar que havia momentos em que cada um dos discípulos compartilhava sua fé de pessoa para pessoa, mas, na maior parte do tempo, percebemos que eles compartilhavam o ministério com outros discípulos e eram apoiados por outros cristãos. Há algo especial em trabalhar de acordo com um plano global e receber apoio e incentivo de outras pessoas da equipe.

A Bíblia provê um modelo eficaz para evangelismo e testemunho, e não deve nos surpreender o fato de que, mesmo hoje, quando Deus levanta alguém para uma grande responsabilidade, Ele inspira uma equipe para se reunir em torno do líder.

5. Que lição simples podemos aprender com o fato de que Jesus tinha uma equipe de discípulos?

2  Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
3  Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
4  Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu. Mt 10:2-4

16  Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro;
17  Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer: filhos do trovão;
18  André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Zelote,
19  e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu. Mc 3:16-19

12 Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.
13  E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos:
14  Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;
15  Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote;
16  Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor. Lc 6:12-16

Sem dúvida, os primeiros cristãos trabalhavam em grupos. Existe muito sentido nisso. Além do fato de que cada pessoa tem dons e talentos únicos e específicos que outros não têm, há também uma proteção no trabalho em equipe. Há um senso de responsabilidade: os outros estão observando você, podem guiá-lo e podem ajudá-lo a evitar uma direção que poderia levá-lo a uma tragédia. A maneira ideal de fazer evangelismo é ter uma equipe sólida de irmãos e irmãs fiéis, na qual cada um cuida do outro e todos têm um objetivo comum a alcançar.

6. Que elogios de Paulo indicam que os cristãos de seu tempo estavam envolvidos no testemunho e evangelismo em equipe?

5  pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora.
6  Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.
7 Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo.
8  Pois minha testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus. Fp 1:5-18

No início de sua carta aos Filipenses, Paulo fala de sua cooperação no evangelho (v. 5). Eles haviam defendido e confirmado o evangelho (v. 7) e tinham anunciado a Palavra de Deus sem medo (e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus.v. 14). Ele também compartilhou sua alegria porque a mensagem de Cristo era pregada continuamente

15  É verdade que alguns deles anunciam Cristo porque são ciumentos e briguentos; mas outros anunciam com boas intenções.
16  Estes fazem isso por amor, pois sabem que Deus me deu o trabalho de defender o evangelho.
17  Os outros não anunciam Cristo com sinceridade, mas por interesse pessoal. Eles pensam que assim aumentarão os meus sofrimentos enquanto estou na cadeia.
18  Mas isso não tem importância. O que importa é que Cristo está sendo anunciado, seja por maus ou por bons motivos. Por isso estou alegre e vou continuar assim.
19  Pois eu sei que, por meio das orações de vocês e com a ajuda do Espírito de Jesus Cristo, eu serei posto em liberdade.
20  O meu grande desejo e a minha esperança são de nunca falhar no meu dever, para que, sempre e agora ainda mais, eu tenha muita coragem. E assim, em tudo o que eu disser e fizer, tanto na vida como na morte, eu poderei levar outros a reconhecerem a grandeza de Cristo.
21 Pois para mim viver é Cristo, e morrer é lucro. (v. 15-18).

Lembre-se, Paulo estava escrevendo para a igreja, não aos indivíduos. Claro, ela era formada por indivíduos que pregavam a Cristo, mas o fato de Paulo elogiar a igreja, revela que essa pregação evangelística era uma estratégia corporativa.

O desejo de testemunhar já expôs você a tentações que teriam sido evitadas se estivesse trabalhando em equipe? Por que é importante cultivar a atitude de humildade e responsabilidade se você planeja trabalhar em grupo?




Quarta                           Cada pessoa faz sua parte


Quando uma igreja unida está concentrada na tarefa evangelística diante dela, o Senhor abençoa seus esforços combinados. Cuidadoso estudo da Bíblia revela quanto do Novo Testamento foi escrito para mostrar aos cristãos como viver e trabalhar juntos e em harmonia. Passagens que trazem a expressão “uns aos outros” estão espalhadas abundantemente em suas páginas. Somos ordenados a amar uns aos outros (Jo 15:12), perdoar uns aos outros (Ef 4:32), e orar uns pelos outros (Tg 5:16), entre outra coisas. Além das passagens com a expressão “uns aos outros”, existem muitos textos bíblicos relacionados com a igreja corporativamente, com o trabalho que ela faz, e com seu crescimento.

7. Como o trabalho em equipe contribui para o crescimento e edificação da igreja?
15  Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,
16  de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor. Ef 4:15, 16

Paulo nos diz que é da vontade de Deus que cresçamos em Jesus Cristo. Isso mostra que o corpo da igreja está em uma jornada espiritual e, até certo ponto, essa é a nossa própria caminhada espiritual. No entanto, o texto explica que o crescimento de cada indivíduo afetará o crescimento do corpo, tanto numericamente quanto espiritualmente.

À medida que os cristãos crescem em Cristo, acontece algo maravilhoso e sobrenatural. Por meio de suas contribuições pessoais, eles são “ajustados e unidos” à igreja como um todo. A máxima eficácia de qualquer igreja é alcançada quando cada membro faz sua parte.
O que os primeiros cristãos fizeram enquanto esperavam em Jerusalém o prometido Espírito Santo?

12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado.
13  Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago.
14  Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.Atos 1:12-14,

A resposta deve nos dizer muito sobre o que significava adoração coletiva. Na verdade, os primeiros cristãos só ficaram prontos para a tarefa de cumprir a comissão evangélica depois que o Espírito Santo foi derramado sobre eles. Esse grupo, totalizando cerca de cento e vinte pessoas, estava unido em oração e continuava em comunhão. Sem dúvida, era a promessa do Espírito Santo, feita por Jesus, que os unia e constantemente os aproximava em oração, enquanto esperavam o poder que os habilitaria a cumprir a ordem do Senhor. A igreja hoje deve fazer o mesmo.

Quanto tempo e esforço sua igreja, como um todo, dedica ao trabalho de alcançar pessoas, ao testemunho e evangelismo? Em contraste com isso, quanto tempo é dedicado a questões internas, desde a liturgia, formato da adoração, música, etc.? Comente com a classe.



Quinta                        A necessidade de unidade coletiva


Tem sido dito, e com razão, que um cristianismo que não começa com o indivíduo não começa de fato, mas um cristianismo que fica apenas com o indivíduo acaba morrendo. Essa declaração ressalta a importância da integração de cada novo cristão ao corpo de crentes. Como ocorre com o testemunho e evangelismo, também é verdade que a integração não pode ser tarefa apenas de certos indivíduos na comunidade. Integração é responsabilidade de toda a igreja.

8. Que objetivo específico deve ser alcançado na experiência cristã? O que a igreja deve fazer para cumprir esse propósito?

28  Assim nós anunciamos Cristo a todas as pessoas. Com toda a sabedoria possível, aconselhamos e ensinamos cada pessoa, a fim de levar todos à presença de Deus como pessoas espiritualmente adultas e unidas com Cristo.
29  É para realizar essa tarefa que eu trabalho e luto com a força de Cristo, que está agindo poderosamente em mim. Cl 1:28-29

e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. (Ef 3:19)

A maturidade cristã, o crescimento até a plenitude de Cristo (Ef 3:19), é o correto objetivo da congregação local. Trabalhar pela maturidade dos novos conversos é tão importante quanto trabalhar para levá-los a aceitar a Cristo e se unir à Sua Igreja. Na verdade, o trabalho de integração da igreja ajudará a garantir que seus esforços evangelísticos não se tornem perda de tempo. Geralmente, antes do começo de qualquer projeto de evangelismo e testemunho, há um tempo de preparação da igreja, quando focalizamos o transporte, cuidado das crianças, recepcionistas, equipes de oração e grupos de visitação. O apóstolo Paulo nos instruiria a focalizar a integração como outra parte importante dessa preparação. Considere a pergunta a seguir:

9. O que é mais importante perguntar, e por quê? Como os novos cristãos podem se envolver na vida da igreja e em seus programas? Como a igreja pode entrar na vida dos novos cristãos e ajudá-los a amadurecer? De que modo esses dois conceitos estão relacionados?

Muitas vezes vemos o trabalho de acompanhamento e integração como de responsabilidade de quem levou a pessoa a Jesus Cristo. Para constatar que esse não é o método bíblico, precisamos apenas entender que teria sido impossível para o apóstolo Paulo alimentar todos os que creram por intermédio de seu ministério. Acompanhamento não é apenas o trabalho de um ou dois líderes designados, mas é o trabalho de toda a igreja.

Muitas vezes lamentamos o fato de que os novos cristãos entram pela porta da frente e saem pela porta de trás logo em seguida. Essa é uma tragédia de consequências eternas.



Sexta                         Estudo adicional


Alvos realistas têm quatro características:
1. Acessíveis. As finanças desempenham um papel importante em muitas estratégias da igreja. Considere os custos com publicidade, transporte, materiais, correspondências, aluguel de espaço, alimentação, etc.
2. Realizáveis. Os alvos são atingíveis? Temos dinheiro, tempo, apoio, instalações e pessoal para alcançar os resultados? É melhor começar com um projeto pequeno e desenvolver um projeto maior, à medida que outros se unem à equipe, ao mesmo tempo em que é dado apoio a outras áreas importantes.
3. Sustentáveis. Se um ministério de evangelismo é bem-sucedido, vale a pena repeti-lo. Pode ser que seu ministério seja parte de uma estratégia permanente. Nesse caso, é preciso olhar para a frente, a fim de organizar o que for necessário para sustentar esse ministério.
4. Sujeitos à avaliação. Tenha certeza de que são avaliados continuamente todos os aspectos do ministério, equipe, finanças, treinamento, resultados, etc. Devem ser estabelecidos e respeitados períodos de avaliação definidos e regulares. Examine a forma pela qual esse empreendimento contribuiu para o evangelismo geral da igreja.

Perguntas para reflexão
1. Por que as igrejas muito ocupadas com lutas internas raramente se envolvem na obra de alcançar pessoas? Como o esforço para alcançar os perdidos poderia unificar uma igreja?
2. “Ao trabalhar em lugares em que já se encontram alguns na fé, no começo o pastor não deve buscar tanto converter os incrédulos quanto treinar os membros da igreja para prestarem cooperação proveitosa” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 196). Quantos membros de sua igreja têm pelo menos uma ideia de como trabalhar pelas pessoas? Se não são muitos, como essa situação pode ser melhorada?





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